Dicas


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1. Escolha da Madeira

As madeiras destinadas a piso de parquet (taco) ou assoalho devem ser devidamente secas, por exposição ao ar ou por processo acelerado em estufas adequadas. Por isso é importante comprar sua madeira em um lugar de plena confiança.
A variedade nos tons e veios de um mesmo tipo de madeira não é defeito e sim uma de suas características mais marcantes, o que a torna um revestimento nobre e inimitável. Pela sua natureza, nunca haverá peças da mesma madeira com tons e veios absolutamente iguais. Assim como, a existência de peças curtas não é um defeito. Na fabricação não escolhemos se as tábuas deverão ser longas ou curtas. Seu comprimento é determinado em função da retirada maior ou menor de defeitos naturais durante a sua fabricação. Após a colocação do piso as eventuais emendas em tábuas passam despercebidas.
Para pisos, as madeiras ideais são:

São espécies de alta massa específica e dureza , que proporciona maior resistência a impactos, não deixando marcas no assoalho.

2. Início da Obra

Ao receber a madeira em sua obra, estoque-a de maneira uniforme em local coberto, seco, arejado e sem insolação direta, de preferência no local de sua futura instalação. Madeiras mais moles, em geral, as mais claras, amassam com mais facilidade.
Orientamos que a instalação do piso de madeira seja feita na fase final da obra, o ambiente deve estar devidamente protegido da ação atmosférica, janelas com vidros , portas instaladas para a proteção contra a incidência de sol ou chuva .
Verificar também se não há indícios de infiltrações pelo contra piso ou paredes. O contra piso deverá estar o mais nivelado possível; desta forma estará apto para instalação de qualquer tipo de piso de madeira. Quando o pavimento for térreo ou sujeito a infiltrações, deve ser feita impermeabilização do contra piso com produtos de boa qualidade.

3. Piso Instalado

Após a instalação do piso, durante o processo de acomodação da madeira é importante protegê-lo da incidência do sol e umidade. A madeira é um material higroscópico, ou seja, seu volume varia em função da temperatura e umidade do local; consequentemente pequenas variações nas dimensões das peças normalmente ocorrem. Após a instalação é comum uma pequena movimentação das peças, provocando abertura de frestas e um pequeno desnível que pode ser corrigido na calafetação e lixação.
Cuidado com produtos derramados sobre o piso (solventes, tintas, massas de cimento, gorduras, ou manchadores em geral) que a madeira poderá absorver. Durante a fase de pintura procure proteger os rodapés com fita para não manchá-los.
Vale salientar que para um bom desempenho nas próximas etapas do trabalho, polimento (lixação) e na aplicação o local deverá estar completamente liberado para o serviço, as janelas e portas já instaladas e sem trânsito de pessoas ou outros profissionais no local.

4. Lixação e Restauração

Para a aplicação de qualquer tipo de resina sobre o piso, procedemos com várias etapas de lixas até atingirmos um polimento satisfatório. Durante esta fase, as juntas das tábuas serão limpas e calafetadas com massa apropriada para madeira. Em pisos que já passaram pelo processo de lixação e aplicação antes, pode-se repetir o processo para que o piso ganhe novamente seu esplendor inicial; ou seja, restaura-se totalmente a madeira.

5. Aplicação de resina

A resina para proteção do piso de madeira tem a finalidade de protegê-los e embelezá-los. Deve ser resistente a abrasão, transparentes; para realçar o seu aspecto natural e elástica; para acompanhar suas movimentações normais.
Uma resina aplicada sobre o piso tem boa durabilidade e resistência ao longo de vários anos. O intervalo entre uma aplicação e outra pode variar dependendo da finalidade de uso, manutenção adequada, intensidade do tráfego de pessoas, incidência de umidade ou insolação que os mesmos venham a ser submetidos ao longo de sua vida útil.

6. Cuidados após a aplicação

A resina utilizada na aplicação foi desenvolvida para se pisar e tem certa vida útil. Estas recomendações serão importantes para aumentar a durabilidade ao longo dos anos.
A limpeza ideal para pisos de madeira resinada deve ser feita com aspirador de pó ou na falta deste, vassoura de pelos (cerdas naturais) ou um pano macio e seco. Nunca limpe um piso resinado com palha de aço, detergentes químicos ou solventes. O uso contínuo desses produtos retirará a camada protetora de resina. Sujeiras mais persistentes deverão ser removidas com flanela, ligeiramente umedecida em água limpa e sabão neutro de maneira localizada.
Evite alguns produtos para limpeza de assoalhos e tacos à venda nos supermercados que trazem instruções para que dilua uma pequena dose do produto em um balde com água para aplicação em todo piso. A quantidade de água que a madeira absorverá é muito grande e pode provocar reações principalmente se a rotina de limpeza for frequente.
Os fatores de umidade e calor são os principais responsáveis pelos empenamentos e variações nas dimensões das juntas e ressecamento em pisos e produtos de madeira de modo geral. Por isso nunca lave o piso de madeira com água corrente ou pano molhado, nem exponha o piso à insolação direta, utilize cortinas ou persianas como medida de proteção.
Em casos de apartamentos e casas que permanecerão fechadas por muito tempo antes da mudança do morador, proteja as janelas e portas contra insolação excessiva (papel pardo ou jornal colado nos vidros), e mantenha a residência arejada (ventilada) através de alguma janela aberta, longe da área de piso de madeira. Ex.: janela da cozinha, lavanderia ou banheiro. A ausência de troca de umidade no ambiente pode acarretar uma condição nociva para a durabilidade do piso.
Quanto maior o cuidado com a manutenção, maior será a durabilidade do produto, bem como de seu acabamento. Cuidado com vasos de plantas colocados diretamente sobre o piso, pois ao regá-los, poderá ocorrer o transbordamento ou infiltrações de água danificando o local.

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